Criado na década de 70, o BMX Freestyle é a segunda vertente do BMX. Diferente do BMX Racing não é realizado por disputa direta e sim por um determinado tempo de apresentação ou por número “x” de voltas. Os atletas são avaliados por uma série de quesitos técnicos por uma equipe de juízes.
Em 2015 a UCI reconheceu o BMX Freestyle como modalidade esportiva e em 2017 o Comitê Olímpico Internacional incluiu a modalidade PARK dentro dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O BMX Freestyle é dividido em 7 modalidades. O que difere os estilos é o local e a forma de como são executadas as manobras. Veja as modalidades e suas características:
Flatland – É a modalidade mais antiga do BMX Freestyle, consiste no atleta executar uma sequência de manobras no solo, sem a utilização de obstáculo, buscando na sua “linha” dificuldade, criatividade e equilíbrio constante.
Dirt Jump – Modalidade que utiliza rampas de madeira ou terra com altura e distância variada, na qual podem ser única, “double” ou sequência, chamada de trails.
Street – Originalmente praticado nas ruas da cidade ou em pistas públicas de street que simulam obstáculos urbanos como: bancos, escadarias, muretas, corrimãos ou paredes inclinadas.
Vertical – Utiliza-se uma rampa em forma de “U” chamado de half pipe, com altura superior de 3 metros de altura. O atleta por sua vez tem que buscar velocidade para atingir altura e executar as manobras com altura superior a 2 metros de altura.
Bowl – Obstáculo em formato de piscina com inúmeros tipos de transições e com altura variada, onde o atleta deve executar manobras de borda, aéreo ou com apresentação mais “flow” com poucas manobras e muitas transferência de linha no percurso.
Mini Rampa – Rampa com no máximo 1,9m, medidas inferiores ao half pipe, seja de madeira ou concreto, consiste em executar manobras de borda alinhado com manobras de aéreos.
Park – Praticado em um circuito com diversos obstáculos das demais modalidades do BMX Freestyle como: jump box, quarter pipe, wallrider, spiner entre outros obstáculos.