FGC

30/08/2021

ATLETA CASQUENSE DE DOWNHILL APROVEITA O PERÍODO DE PANDEMIA PARA SE DEDICAR AO DESENVOLVIMENTO E INCENTIVO DE CRIANÇAS E JOVENS NO ESPORTE

ATLETA CASQUENSE DE DOWNHILL APROVEITA O PERÍODO DE PANDEMIA PARA SE DEDICAR AO DESENVOLVIMENTO E INCENTIVO DE CRIANÇAS E JOVENS NO ESPORTE

Daniel Luiz Gayeski, atleta profissional de Downhill da equipe Camptrail ATAC, sempre manteve a sua dedicação no esporte, além de levar o nome da sua cidade e seus patrocinadores em suas competições. O piloto sempre fez o possível para organizar etapas do campeonato estadual na sua cidade, em Casca. Sempre se mantem trabalhando na construção e melhoria da pista de downhill, localizada próxima do sítio de sua família no interior da cidade, pista de alto nível que seus amigos pilotos do estado gostam de vir para treinar. Além disso, o atleta sempre esteve disponível para contribuir com projetos sociais envolvendo as escolas e o CRAS, o que neste ano foi mais complicado em função das normas de distanciamento.

Durante a pandemia, as federações gaúcha e brasileira não conseguiram dar sequência às competições. Assim o piloto optou por dar mais atenção à construção de mini pistas para contribuir e incentivar o esporte na sua cidade. Daniel acredita que as crianças precisam manter-se ativas e focadas em atividades produtivas e o esporte é um dos melhores caminhos para a educação, recreação e desenvolvimento humano.
Com este pensamento, Daniel conseguiu dar andamento a um projeto antigo de construir uma pista municipal de Pump track, contou com a Corretora Mezzomo, empresa que destinou uma área do “Loteamento Augusto Mezzomo” doada ao município para este fim. Teve a contribuição também de seus patrocinadores e da prefeitura municipal. Daniel reverteu valores do seu patrocínio para investir na pista, além disso, recebeu doações de amigos que quiseram contribuir na construção.

“É um trabalho que exige um planejamento detalhado e dedicação na execução. Quando é desenhado uma rampa, uma curva, ou qualquer que seja o obstáculo, seja no papel ou apenas na mente, o projetista precisa ter boa noção de espaço, da gravidade e de velocidade. E depois na hora da execução, é preciso usar força e capricho, assim, tudo vai tomando forma. Fazer pista é uma arte e eu sempre amei fazer isso, gosto tanto de fazer como de andar (risos), e sou apaixonado pela sensação que tenho quando vou mentalizando a construção e o desafio que é testar com a bike após a finalização.”

SOBRE O PUMP TRACK: essa é uma pista ideal para revelar talentos e desenvolver inúmeras habilidades. Tudo é projetado para que, independentemente do nível do ciclista ou da bike, a pessoa sempre consiga fluir na pista. Para uma criança o Pump track é local ideal para ter o seu primeiro contato com a bike, aí depois quando ele for ver ou andar em uma pista de downhill, ele já vai ter outra consciência do que pode e o que não pode fazer. E para o atleta profissional, o pump track é importante para testar regulagens das bikes, para treinos de resistência física e agilidade e assim continuar se desenvolvendo. E melhor de tudo é que ambos vão ter segurança, interação e diversão. É a essência do esporte em transmutação.

Pensando nos benefícios de modo geral, creio que todas as cidades devem ter um local como este. No Brasil, São Paulo e Santa Catarina já se destacam por ter várias cidades com pistas de Pump track de alto nível, nestas cidades os investimentos do poder público foram bem feitos, sempre teve um ciclista apaixonado e bem intencionado que tem como objetivo fazer o esporte crescer e que mais pilotos sintam os benefícios que que isso proporciona. Os resultados na educação, esporte e laser nestas cidades superaram as expectativas.

“Quando eu conheci o Downhill, em 2006, a minha base foi um pouco mais perigosa, consegui seguir no esporte porque eu queria muito, mesmo sem ter as melhores condições e sem informação. Um dos meus objetivos com o Pump track é que qualquer criança, jovem ou adulto, possa ter uma base bem feita e assim curtir muito mais a sua evolução e pilotagem na bike.”

EM RELAÇÃO AS COMPETIÇÕES: FGC (federação gaúcha de ciclismo) divulgou que o campeonato gaúcho está previsto para começar no mês de junho em Nova Prata. Além do gaúcho, neste ano o piloto tem como objetivo disputar o campeonato brasileiro que está previsto para novembro e o campeonato panamericano que está confirmado em Sapiranga RS no mês de setembro.

“Mesmo sem competir, como eu gosto dessa rotina de atleta, eu sigo fazendo meus treinos e aproveitei este tempo para trabalhar nas pistas, testar novos métodos, priorizei em fazer reforço muscular, nos treinos de bike eu redobrei os cuidados para evitar possíveis acidentes e fiquei na esperança de boas notícias sobre o retorno as pistas. Quero permanecer próximo de Deus, esperar pelo melhor e cumprir com meus compromissos.”
O piloto casquense conta com o patrocínio e apoio de: LOJAS PALUDO, CORRETORA MEZZOMO, JF CORRETORA, EPIC BIKE STORE, Moving academia, Laboratório Mazutti, Clínica Vitalyze, Agridoce, Farmácia Ideal, Pivo Peças, Irpasi Motos e Mot Marau.